Longe, aqui...
Na linha que cruza o que observo, está o meu segredo, aquele que te revelo sem que o saibas. Avanço, ainda a medo, para junto dos teus pés, ainda molestados pelas caminhadas que escolhes empreender. Mantenho-me atento, sempre a pensar em ti, como se algo retivesse o meu pensamento e, pelo desconhecido, tu o sentisses. Não conheço os segredos do universo, não enquanto estou sozinho. A tua presença, escassa e reconfortante, é o alimento da minha magia (no sentido que lhe é dado pelas pessoas comuns). Cada minuto de sedentário raciocínio sobre ti, é um passo em direcção à conclusão dos meus dúbios desejos. É um passo que me afasta do amplexo apertado do passado fatigante. A angústia revela-se pequena, um horizonte vasto de dança e de poesia. Fotografo a minha alma através através dos teus olhos, e a plumbagina do meu coração espelha no papel os alicerces da minha música, da minha escrita. Emana de ti, agora, aqui, longe...
4 Comments:
gostaria de saber agora onde estão esses 90% de racionalização da tua escrita *
Cada fragmento deste texto é pensado, talvez mais do que sentido. A estrutura semântica e sintática foi medida e não deves encontrar erros graves. O resto, aquilo que é conteúdo, é uma soma de figuras de estilo, onde se destacam as metáforas. O sentimento, esse foi deixado para a interpretação de quem lê. Pelos vistos sentes mais aquilo que escrevo do que eu próprio.*
és tão mentiroso às vezes * =)
Impossivel escrever desta maneira sem sentir. Sempre que escrevemos queremos passar uma mensagem... se passas mensagens cheias de sentimento, ele tem necessárimente de ser sentido por ti. Porque te negas a sentir? Ao contrário do que se diz por aí, isto a meu ver, isso faz as pessoas fortes e nao fracas. Sentir as coisas leva-nos a um melhor entendimento de nós mesmos
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