Ansiar...
É um sacrifício levantar-me todas as manhãs e sentir que não devo nada ao mundo, nem ele a mim.
Há pouco tempo, enquanto fazia zaping, estaquei a sintonização dos canais onde estava a dar um filme sem interesse aparente. Nesse filme, banal (embora norte-americano), foi contada uma estória, por um dos personagens, que não me larga.
Um rapaz de cerca de quinze anos andava a estudar. Um dia os pais morreram. Ele, que já era pobre, ficou sem nada. Começou a trabalhar, e, depois de uma vida dura, ao fim de muitos anos, conseguiu juntar dinheiro e comprou uma pequena loja. Eventualmente conseguiu casar com uma rapariga que vivia perto dele. Ela era feia mas ele amava-a incondicionalmente, acima de tudo. O tempo foi passando, e aos fins-de-semana ele levava-a a um sítio especial, onde podiam estar sozinhos e viver felizes, ainda que por apenas algumas horas, sem preocupações. Dez anos passaram, e um dia ela adoeceu e acabou por morrer, consumida pelo cancro. O coração dele ficou destroçado, mas continuou a viver e a lutar. Conseguiu ter o direito de adoptar uma criança, o que o levou a adoptar um rapaz. Todos os fins-de-semana ele levava a criança ao mesmo sítio especial onde levara durante dez anos a sua amada companheira. Um dia foi indagado por alguém, talvez um vizinho, que lhe perguntou como é que ele conseguia aguentar tanta infelicidade que a vida lhe trazia e ainda conseguia manter um sorriso. A resposta, simples, desconcertante e inteligente, não se fez esperar. Ele apenas disse que ser feliz não é nada mais do que ter por que ansiar, seja um fim-de-semana num sítio especial, seja desejar estar com alguém que se ama, o importante é ansiar que um determinado dia chegue.
Eu só quero ter por que ansiar...
Há pouco tempo, enquanto fazia zaping, estaquei a sintonização dos canais onde estava a dar um filme sem interesse aparente. Nesse filme, banal (embora norte-americano), foi contada uma estória, por um dos personagens, que não me larga.
Um rapaz de cerca de quinze anos andava a estudar. Um dia os pais morreram. Ele, que já era pobre, ficou sem nada. Começou a trabalhar, e, depois de uma vida dura, ao fim de muitos anos, conseguiu juntar dinheiro e comprou uma pequena loja. Eventualmente conseguiu casar com uma rapariga que vivia perto dele. Ela era feia mas ele amava-a incondicionalmente, acima de tudo. O tempo foi passando, e aos fins-de-semana ele levava-a a um sítio especial, onde podiam estar sozinhos e viver felizes, ainda que por apenas algumas horas, sem preocupações. Dez anos passaram, e um dia ela adoeceu e acabou por morrer, consumida pelo cancro. O coração dele ficou destroçado, mas continuou a viver e a lutar. Conseguiu ter o direito de adoptar uma criança, o que o levou a adoptar um rapaz. Todos os fins-de-semana ele levava a criança ao mesmo sítio especial onde levara durante dez anos a sua amada companheira. Um dia foi indagado por alguém, talvez um vizinho, que lhe perguntou como é que ele conseguia aguentar tanta infelicidade que a vida lhe trazia e ainda conseguia manter um sorriso. A resposta, simples, desconcertante e inteligente, não se fez esperar. Ele apenas disse que ser feliz não é nada mais do que ter por que ansiar, seja um fim-de-semana num sítio especial, seja desejar estar com alguém que se ama, o importante é ansiar que um determinado dia chegue.
Eu só quero ter por que ansiar...